Definiu-se, assim que a solução deveria ser maximizada em termos de aproveitamento do espaço para a instalação do maior número de nichos de decomposição e número de ossários.
A solução arquitectónica apresentada responde a todas as premissas sem sacrificar a escala do lugar e melhorando a qualidade espacial e apresenta-se como ponto de partida para a beneficiação dos talhões contínuos
A solução nasce de uma evolução projectual, em que a ideia principal se traduziu no mimetismo arquitectónico deixando apenas o silêncio dos muros brancos escadeados como elementos visíveis do Largo existente junto à Estrada Nacional nº 1.
A composição arquitectónica vira-se assim para o interior formando alamedas horizontais em parterres desnivelados, ligados entre si por um corredor de escadas, na continuidade da existente.
A implantação da solução, responde à maximização desejada e geometricamente, à possível, na condição de respeitar a cota de chegada da escadaria existente e de ligação com a escadarias para os talhão vizinhos,
Com esta condição geométrica e com a largura mínima para os edifícios de decomposição aeróbia de 3,20 m, o espaço vazio de largura para as alamedas é de 2,94m.
Cada uma das alamedas tem no seu percurso duas frentes de edifício, uma de nichos de inumação e outra de ossários respectivamente à esquerda e à direita. Os ossários estão sobre os nichos da plataforma imediatamente superior.
Cada uma das alamedas é rematada com um pequena zona ajardinada, que prevê uma arborização estudada de modo a fazer barreira visual para Sul.
Por último a plataforma mais elevada é definida como uma praça e abriga no alinhamento da escadaria uma instalação técnica dos serviços do cemitério. O espaço central dessa praça terá uma zona de drenagem arborizada. A iluminação e a ventilação desse espaço far-se-á através de uma clarabóia na cobertura.
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